Veritas Civile: Correio Forense - Geisy Arruda consegue sua primeira vitória na justiça contra a uniban

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Correio Forense - Geisy Arruda consegue sua primeira vitória na justiça contra a uniban - Direito Civil

15-12-2009
Geisy Arruda consegue sua primeira vitória na justiça contra a uniban

A aluna Geisy Arruda, aquela do vestido polêmico, ganhou nesta segunda-feira o direito de ter suas faltas abonadas e fazer em janeiro as provas que perdeu durante o período que ficou afastada das aulas na Uniban. A decisão foi da 9ª Vara Cível de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo).
Geisy deixou de ir às aulas alegando falta de segurança, e move contra a Uniban uma ação por danos morais, estipulada em R$ 1 milhão. Na mesma ação, o advogado da aluna solicita uma liminar para que Geisy tenha as faltas abonadas e faça as provas que lhe permitam concluir o semestre, antes de pedir transferência para outra faculdade de turismo - ela já decidiu que não vai continuar na Uniban.
"Afigura-se justificada a ausência da requerente na instituição de ensino, por força do evento lá ocorrido. As faltas são justificadas", afirmou o juiz Rodrigo Gorga Campos. "Os exames serão designados pela instituição de ensino no mês de janeiro de 2010, em locais, datas e horários a serem previamente comunicados ao Juízo, com antecedência de 20 dias, para a devida ciência da aluna."
Geisy foi ofendida por colegas de faculdade no dia 22 de outubro, por usar um microvestido cor de rosa. Ela teve de ser escoltada por policiais na saída e o caso ganhou repercussão nacional com a proliferação na internet de vídeos do tumulto. A direção da Uniban chegou a anunciar a expulsão dela, mas voltou atrás.
Os seguranças da Uniban que foram intimados a depor na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de São Bernardo, na tarde desta segunda-feira, não compareceram ao local. Segundo o advogado de Geisy, Nehemias Melo, o inquérito investiga a ocorrência de sete crimes: difamação, injúria, ameaça, constrangimento ilegal, cárcere privado, ato obsceno e incitação ao crime.

Fonte: Agência Estado

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